Mais uma certificação para o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo! A Certificação Operacional atesta que a Infraero cumpre os regulamentos técnicos da da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Isso comprova que ele segue as normal em relação à segurança operacional e à resposta à emergência aeroportuário. Assim, é o 15º aeroporto que, sob gestão da Infraero, alcançou certificação nos últimos quatro anos.

Para entender melhor a conquista e o que significa a certificação, continue lendo o conteúdo. Vamos lá?

Aeroporto de Congonhas obtém nova Certificação Operacional

Com a certificação, o Aeroporto de Congonha eleva ainda mais a segurança operacional da aviação comercial do Brasil a um patamar equivalente a demais países. Isso, operando com os padrões da Anac e da aviação internacional.

O documento é resultado de um trabalho feito pela Infraero, em conjunto com a Anac e Departamento de Controle do espaço Aéreo (Decea). Este, comtempla constantes melhorias, como:

  • Aplicação da Camada Porosa de Atrito (CPA);
  • Implementação do sistema EMAS (Engineered Material Arresting System) na pista principal de pousos e decolagens.

O presidente da Infraero, Rogério Barzellay, fala sobre a nova conquista:

“É um momento gratificante para a Infraero receber essa Certificação Operacional, que vem de um trabalho árduo e da implementação de constantes melhorias, investimentos e adequações em Congonhas para oferecer uma infraestrutura de excelência aos nossos usuários e ao Brasil”.

A companhia também atuou em toda sua Rede, com ênfase nos Planos de Ação Corretiva dos aeroportos que já receberam o certificado em anos anteriores, honrando os diversos compromissos dentro dos prazos estabelecidos.

Quais os benefícios da Certificação Operacional da Anac?

A certificação de um aeroporto visa definir os tipos de operações aéreas que ele pode receber, e atesta a capacidade de cumprir os regulamentos técnicos da Agência relativos à segurança operacional. Essas normas incluem:

  • Requisitos de infraestrutura aeroportuária;
  • Manutenção;
  • Operações;
  • Resposta à emergência aeroportuária;
  • Controle da fauna;
  • Endereçar melhorias de infraestrutura propostas pelo operador do aeródromo e aceitas pela Anac;
  • Entre outros.

O superintendente de Gestão da Operação da Infraero, Paulo Eduardo Cavalcante, explica:

“Para um aeroporto receber os diversos tipos de aeronaves que operam no País, toda sua infraestrutura tem que estar harmonizada às características do equipamento que irá operar. O Certificado Operacional atesta esta condição e conformidade, o que permite um melhor planejamento dos voos pelos operadores aéreos, refletindo em operações seguras e com maior fluidez”, explica o superintendente de Gestão da Operação da Infraero, Paulo Eduardo Cavalcante.

Dessa forma, a certificação do Aeroporto de Congonhas gera benefícios diretos e indiretos, que ampliam a sua credibilidade junto às empresas aéreas. Sendo assim, possibilita a ampliação de conectividade, que fomenta o turismo e colabora com o desenvolvimento da economia da região e do País.

Além disso, o documento considera também o estabelecimento de procedimentos específicos para operação e acordos com companhias aéreas, torre de controle e demais elos do sistema.

Por exemplo, manutenção, aumento da segurança e regularidade das operações.

A certificação do Aeroporto de Congonhas foi concedida por meio da Portaria n.º 10.701, da Anac, de 9/3/2023. Vale ressaltar que é uma exigência do Regulamento Brasileiro de Aviação Civil (RBAC) 139.

Mais uma conquista para a Infraero

Prestes a completar 50 anos, a Infraero é o braço braço executor de políticas públicas para a aviação civil. Assim, tem a finalidade de implantar, administrar, operar e explorar industrial e comercialmente a infraestrutura aeroportuária.

A prestadora de serviços tem presença nacional e expertise consolidada. Desse modo, sua rede é composta por 17 aeroportos, dos quais 15 foram certificados nos últimos 4 anos:

  • Congonhas;
  • Montes Claros;
  • Ponta Porã;
  • Santarém;
  • Santos Dumont;
  • Uberlândia;
  • Bagé;
  • Foz do Iguaçu;
  • Joinville;
  • Londrina;
  • Macaé;
  • Navegantes;
  • Palmas;
  • Teresina.

No entanto, vale lembrar que esses 9 últimos terminais atualmente são administrados por operadores privados. Dessa maneira, a mais recente conquista da companhia é a certificação do Aeroporto de Congonhas.

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